quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Agora sim... Índia libera exportação de vacinas para o Brasil, diz secretário indiano


 

Brasil ficou fora de lista inicial

O governo da Índia liberou as exportações comerciais de vacinas contra a covid-19, com a previsão de enviar amanhã (22) as primeiras remessas para o Brasil e Marrocos. A informação foi dada hoje pelo secretário das Relações Exteriores do país, Harsh Vardhan Shringla, à agência de notícias Reuters. O Ministério da Saúde, em nota oficial emitida hoje à tarde, confirmou a informação.

"O Ministério da Saúde informa que os 2 milhões de doses da AstraZeneca devem chegar ao Brasil nesta sexta-feira, 22, no fim da tarde. A carga vinda da Índia será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao aeroporto de Guarulhos e, após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de janeiro", afirmou a pasta do governo federal.


Os 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford encomendadas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) foram fabricadas pelo laboratório indiano Serum e eram aguardadas para o último fim de semana, mas uma resolução do governo local barrou a remessa devido ao início da campanha de vacinação no país.

O Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo postou no Twitter um agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao chanceler da Índia, Dr. S. Jaishankar. "O governo da Índia colocou o Brasil na mais alta prioridade: somos um dos dois primeiros países a receber vacinas contra Covid compradas na Índia (ontem a Índia fez doação a 2 países)", escreveu Araújo.

Segundo o secretário das Relações Exteriores da Índia, o fornecimento comercial da vacina começará a partir de amanhã, de acordo com o compromisso do primeiro-ministro, Narendra Modi, de que as capacidades de produção da Índia sejam utilizadas por toda a humanidade para combater a pandemia.

"Seguindo essa visão, respondemos positivamente aos pedidos de fornecimento de vacinas manufaturadas indianas de países de todo o mundo, começando pelos nossos vizinhos", disse Vardhan Shringla, referindo-se aos suprimentos gratuitos.

"O fornecimento das quantidades comercialmente contratadas também começará a partir de amanhã, começando pelo Brasil e Marrocos, seguidos pela África do Sul e Arábia Saudita", acrescentou.

Leia mais:

https://www.google.com.br/amp/s/noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/01/21/india-libera-exportacao-de-vacinas-para-o-brasil.amp.htm



quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A primeira dose da vacina contra a covid-19 em Campina Grande, município da Paraíba.

 O técnico de enfermagem Joseildo Batista foi a primeira pessoa a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 em Campina Grande, município da Paraíba. A história dele ficou conhecida em abril do ano passado depois que ele passou a dormir no terraço de sua casa para não contaminar a mãe idosa.

© divulgação/Prefeitura de Campina Grande

Daqui 21 dias, ele será chamado novamente para receber a segunda dose da vacina.

No início da pandemia, Joseildo trabalhava em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que se tornou referência no combate ao novo coronavírus na cidade. Ao saber dos riscos que sua mãe corria ao ter contato com ele, o técnico de enfermagem não pensou duas vezes e decidiu montar um “quarto” no espaço mais reservado da casa.

Era em um puxadinho improvisado com uma cama, uma rede, um varal e um lençol que ele descansava após voltar do trabalho.  “Quando vi a forma de contágio e o quanto é letal para idosos, pensei: ‘Não, não posso ficar dentro de casa, não posso ter mais contato com minha mãe, só de longe’”, contou à Catraca Livre na época.

Com a repercussão da história contada pela BBC Brasil, o site Razões para Acreditar criou uma vaquinha online na época, que arrecadou R$ 45 mil. A ideia do site era ajudá-lo a alugar um quarto de hotel em que pudesse ficar durante a pandemia.

O dinheiro arrecadado acabou não sendo usado para essa finalidade porque a prefeitura da cidade, ao tomar conhecimento da situação, disponibilizou um local para Joseildo se hospedar.

Com as doações, que ultrapassaram a meta, o técnico de enfermagem, então, decidiu auxiliar quem precisava entregando cestas básicas a um lar de idosos e a um hospital de câncer.


fonte:

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/t%c3%a9cnico-de-enfermagem-que-dormia-no-terra%c3%a7o-para-proteger-a-m%c3%a3e-%c3%a9-vacinado/ar-BB1cVgqk?li=AAggNbi

Índia anuncia fornecimento de vacinas contra o coronavírus mas Brasil infelizmente fica de fora!

 Índia anuncia fornecimento de vacinas contra o coronavírus para seis países sob concessão de assistência _ India News - Times of India

NOVA DELHI: A Índia anunciou na terça-feira que fornecerá vacinas Covid-19 sob a assistência concedida ao Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles a partir de quarta-feira. O Ministério das Relações Exteriores disse que a Índia fornecerá vacinas Covid-19 aos países parceiros nas próximas semanas e meses de maneira gradual, tendo em vista os requisitos domésticos.



domingo, 17 de janeiro de 2021

Hoje saiu a primeira vacina...

Anvisa aprova uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford 

Decisão pela aprovação dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz foi por unanimidade:


Enfermeira da UTI do Instituto de Infectologia do Emílio Ribas, em São Paulo, Mônica Calazans, de 54 anos, recebeu a primeira dose da CoronaVac, de origem chinesa. 

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/anvisa-decide-sobre-uso-emergencial-de-vacinas-contra-covid

 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Covaxin: o que se sabe sobre a vacina indiana contra a covid-19, aposta da rede privada no Brasil.

Covaxin: o que se sabe sobre a vacina indiana contra a covid-19, aposta da rede privada no Brasil

Aprovação do imunizante na Índia gerou críticas sobre falta de transparência dos dados de estudos clínicos; vacina faz parte do plano de vacinação do governo brasileiro

A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) anunciou neste domingo, 3, que negocia a compra de cinco milhões de doses da Covaxin, imunizante contra a covid-19 fabricado na Índia pela farmacêutica Bharat Biotech em parceria com o Instituto Nacional de Virologia do país. No sábado, 2, a vacina recebeu autorização de uso emergencial na Índia e gerou críticas de especialistas pela falta de transparência na divulgação dos dados dos ensaios clínicos. Informações importantes, como a eficácia do imunizante, não foram disponibilizadas ao público.  


A Covaxin faz parte do plano nacional de vacinação do Brasil. No documento, o governo federal diz ter firmado um memorando de entendimento, não vinculante, para demonstrar a in a intenção de compra da vacina. Segundo o plano, o Ministério da Saúde aguarda retorno da empresa sobre quantitativo de doses disponíveis e cronograma de entrega. Em novembro, a Bharat Biotech apresentou uma proposta de transferência de tecnologia para a produção da vacina no País.  


Nesta segunda-feira, 4, o Ministério da Saúde informou que a rede privada também deve seguir a ordem de vacinação de grupos prioritários prevista no plano nacional de imunização. Por isso, mesmo que possa vender o produto, as clínicas deverão oferecer primeiro a idosos e profissionais específicos. 


Além disso, em nota, a Bharat Biotech disse que iniciou procedimentos junto à Anvisa para “submissão contínua” dos resultados. Não há nada acertado ainda com a agência. A empresa deve apresentar os dados das pesquisas em etapas, mesmo antes de finalizar todos os estudos. Ela também precisará  trazer estudos clínicos ao Brasil para usar a submissão contínua, o que não foi ainda sinalizado para a Anvisa.



Como a Covaxin é produzida?

A tecnologia por trás da vacina tem como base o coronavírus inativado, incapaz de se reproduzir e, portanto, não causa a doença. O sistema imunológico, ao detectar a presença do vírus, desencadeia a produção de anticorpos e protege o indivíduo contra a doença. Vacinas como as de Hepatite A, gripe e raiva são produzidas desta forma.  


O imunizante pode ser armazenado em temperaturas comuns, de 2ºC a 8ºC, o que facilita a logística de distribuição em países como o Brasil. A Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, utiliza o mesmo método.  


A vacina é segura? 

Em artigo publicado na plataforma medRxiv, ainda em versão pré-print (sem revisão de pares), com dados preliminares das fases 1 e 2 de estudos clínicos da Covaxin, os pesquisadores concluem que o perfil de segurança da vacina é “tolerável” e notavelmente menor que os índices de outros imunizantes contra a covid-19. Nenhum evento adverso grave relacionado à vacina foi registrado entre os participantes.  


Krishna Ella, diretor da Bharat Biotech, disse que os dados de segurança são “excelentes” e que a vacina gerou respostas imunes “robustas”. O resultado dos estudos ainda não foi publicado em revistas científicas. O órgão regulador de medicamentos da Índia disse que a vacina foi administrada - até o momento - em 22,5 mil voluntários e é segura.  


A Covaxin é capaz de gerar resposta imune?

No mesmo artigo, os pesquisadores dizem que na fase 1 de testes, que envolveu 375 voluntários, a BBV152 (nome técnico da vacina) produziu altos níveis de anticorpos neutralizantes que continuaram elevados nos três meses após a aplicação da segunda dose.  Na fase 2, a vacina aumentou as respostas imunes geradas por anticorpos.

Em comunicado, a Bharat Biotech diz que a Covaxin produz respostas imunológicas de longo prazo contra “múltiplas proteínas virais, não apenas à proteína spike” e capacidade neutralizante que pode reduzir ou eliminar mutações.  


Qual é a eficácia da Covaxin? 

A farmacêutica ainda não divulgou os dados de eficácia da vacina. Apesar de ter aprovado o uso emergencial do imunizante, a Organização Central de Controle de Medicamentos da Índia não se pronunciou sobre a eficácia da Covaxin. De acordo com uma fonte da agência Reuters, o imunizante pode ser mais de 60% eficaz com um regime de aplicação de duas doses.  


Por que a aprovação de uso emergencial na Índia tem sido criticada?

Durante o anúncio da aprovação da Covaxin - divulgada junto de outro aval, o da vacina de Oxford - V.G. Somani, general de controle de medicamentos da Índia, disse que a decisão de liberar as vacinas foi feita após “análises cuidadosas”. Segundo o órgão regulador de medicamentos da Índia, a Covaxin foi aprovada “para uso restrito em situação de emergência, por interesse público e como precaução, ainda em testes clínicos, especialmente no contexto de infecções por mutações da cepa (do vírus)”.  


A All India Drug Action Network (AIDAN), rede independente de fiscalização da saúde pública, divulgou um comunicado solicitando mais informações sobre o escopo dos testes clínicos e regimes de dosagem para as duas vacinas. Sobre o aval para a Covaxin, a AIDAN disse estar “perplexa” e busca entender “qual lógica científica” motivou os especialistas a autorizar o imunizante ainda em testes clínicos.  


O ativista indiano Saket Gokhale entrou com um pedido amparado na lei de acesso à informação do país para ter acesso aos dados dos estudos clínicos da vacina. “Com base em quê essa aprovação foi concedida quando a Bharat Biotech não mostrou dados suficientes provando segurança e eficácia?”, questionou ele no Twitter.  


Em que fase estão os estudos clínicos? 

Cerca de 23 mil voluntários acima de 18 anos fazem parte da última fase de testes clínicos, que determina a eficácia da vacina. Ainda em andamento, a fase 3 teve início recentemente, no dia 16 de novembro, e é o maior teste conduzido para qualquer vacina na Índia. A Bharat Biotech tem como meta recrutar mais 3 mil voluntários. 


Desde quando a vacina está sendo desenvolvida? 

Em julho, foi vazada uma carta escrita por uma autoridade do Instituto Nacional de Virologia indiano (que produz a vacina em parceria com a Bharat Biotech) que mencionava a intenção de lançar uma vacina contra o coronavírus em 15 de agosto, dia da independência da Índia. A proximidade da data gerou questionamentos de especialistas em saúde. No mesmo dia, a Bharat Biotech anunciou a meta de produzir 300 milhões de doses da Covaxin caso os testes clínicos tivessem sucesso.  


Quais outros países demonstraram interesse na vacina? 

Segundo a Bharat Biotech, a empresa conversa com representantes de mais de 10 países sobre a possibilidade de compra da vacina. Nos Estados Unidos, a farmacêutica fechou parceria com a biofarmacêutica Ocugen, que vai co-desenvolver a vacina para o mercado americano. 


O que é necessário para o uso ser aprovado no Brasil?

Para ser aplicada, a Covaxin deve ser registrada ou receber aval para uso emergencial no Brasil. A fabricante da vacina precisa pedir essas permissões à Anvisa. Em nota enviada à reportagem do Estadão, a Bharat Biotech disse que iniciou procedimentos junto à Anvisapara “submissão contínua” dos resultados. Não há nada acertado ainda com a agência. Por este caminho, a empresa deve apresentar os dados das pesquisas em etapas, mesmo antes de finalizar todos os estudos. Além disso, a farmacêutica precisa também trazer estudos clínicos ao Brasil para usar a submissão contínua, o que não foi ainda sinalizado para a Anvisa. 


Fonte:

Jornal O Estadão 




domingo, 15 de março de 2020

India proíbe entrada de estrangeiros por causa do Coronavírus

                                           


Índia suspende vistos de entrada devido coronavírus; medida tem exceções


Imagem: Dibyangshu Sarkar/AFP

A Índia anunciou hoje que irá suspender todos os vistos de turistas de qualquer país até 15 de abril devido à pandemia do coronavírus. A medida, que entra em vigor amanhã, é uma forma do governo indiano limitar o número de pessoas que pretendem entrar no país.
Segundo o site Independent, o Ministério da Saúde informou que a proibição de entrar no país tem algumas exceções. Vistos diplomáticos, de funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas) e de emprego para a Índia que possuem longo prazo ainda são permitidos no país. Estrangeiros que já estão no país também não serão afetados pela medida.




sexta-feira, 21 de junho de 2019

Alguém servido? Lassi de maracujá... bebida da Índia!!!




Lassi é uma bebida tradicional baseada em dahi originária do subcontinente indiano. Lassi é uma mistura de iogurte, água, especiarias e às vezes frutas.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Guerra na Síria: a jovem britânica que fugiu para se unir ao Estado Islâmico e agora quer voltar para casa

Shamima Begum, agora com 19 anos, está grávida e se encontra em um campo de refugiados na Síria; mas diz não se arrepender de ter fugido.






Uma das três estudantes que saíram do leste de Londres em 2015 para ingressar no grupo extremista autodenominado Estado Islâmico diz que não se arrepende, mas quer voltar ao Reino Unido.

Em entrevista ao jornal britânico "The Times", Shamima Begum, agora com 19 anos, contou ter visto "cabeças decapitadas em latas de lixo" - mas que isso "não a abalou".

Falando de um campo de refugiados na Síria, ela disse que está grávida de nove meses e quer voltar para casa por causa do bebê.

Ela disse que teve outros dois filhos que morreram.

Begum também descreveu como uma de suas duas amigas de escola que fugiram com ela do Reino Unido morreu em um atentado a bomba. Ainda não está claro o que ocorreu com a terceira menina.

'Era como uma vida normal'
Alunas da Bethnal Green Academy, Begum e Amira Abase tinham 15 anos e Kadiza Sultana, 16 anos, quando deixaram o Reino Unido em fevereiro de 2015.

Elas pegaram um voo para a Turquia no aeroporto de Gatwick depois de dizer aos pais apenas que iam passar o dia fora. Do território turco, cruzaram a fronteira para a Síria.

'Não sou a mesma garotinha boba de 15 anos que fugiu há quatro anos', diz Begum — Foto: Met Police 'Não sou a mesma garotinha boba de 15 anos que fugiu há quatro anos', diz Begum — Foto: Met Police
'Não sou a mesma garotinha boba de 15 anos que fugiu há quatro anos', diz Begum — Foto: Met Police

Depois de chegar a Raqqa, ela ficou hospedada em uma casa com outras futuras "noivas" recém-chegadas, conforme contou ao "Times".


"Me candidatei a casar com um combatente falante de língua inglesa entre 20 e 25 anos", relatou.

Dez dias depois, ela se casou com um holandês de 27 anos que se converteu ao islamismo.

Ela está com ele desde então, e o casal escapou de Baghuz - o último território controlado pelo grupo extremista no leste da Síria - há duas semanas.

O marido se rendeu a um grupo de combatentes sírios quando eles fugiram. E ela é agora uma das 39 mil pessoas em um campo de refugiados no norte da Síria.

Ao ser perguntada pelo jornalista Anthony Loyd, do "Times", se a experiência de viver em Raqqa, antigo reduto do Estado Islâmico na Síria, correspondeu às suas expectativas, Begum respondeu:

"Sim, correspondeu. Era como uma vida normal. A vida que eles mostram nos vídeos de propaganda - é uma vida normal."

"De vez em quando há bombas e outras coisas. Mas fora isso..."

Ela disse que ver a primeira "cabeça decepada" em uma lata de lixo "não a incomodou".

"Era de um combatente capturado no campo de batalha, um inimigo do Islã."



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